A Felicidade são pequenas coisas que nos dão paz 🪷

Depois de um fim-de-semana prolongado onde me baldeia à escrita!
Sim também se devem fazer outras coisas.
Na sexta-feira fui fazer uma rota que é algo que não gosto particularmente mas gosto de como me sinto no final...fui ver faias a minha árvore favorita, acredito que estejam mais bonitas na primavera, cheias de folhas verdinhas ou no Outono cheias de várias cores. Agora já estavam despidas mas o manto que deicharam no chão não é tão menos lindo de ver e fotografar .
Complicado é para caminhar em folhas húmidas. Demos uma volta pla serra onde se misturavam as cores e onde constatei giestas gigantes nunca tinha visto, elas cresciam naquela zona específica como pinheiros. Fizemos o passeio tranquilamente sem música e de boa conversa, tivemos um almoço com umas entradas maravilhosas, o queijinho da serra uma chouriça que me fez lembrar as da minha avó e puzemo-nos ao fresco pois começou a haver um aglomerado de gente pra entrar tipo fim do mundo esfomeado só lhes faltava a roupa da idade média baaaa.
O sítio posso dizer que é do mais frio que conheço por estas bandas. 
Serra abaixo ainda fomos ver o castelo do século XXIl em Linhares da Beira, até me custa a crer a data e conservação prefiro pensar que ainda ninguém lhe tocou.
Ficou na memória uma esplanada espetacular para o castelo que será numa próxima. Caminho a baixo terminou o passeio em Belmonte com um chá de limão,  andamos nós a comprar chás e temos este esquecido que é dos melhores.
Cheguei a casa satisfeita com o que vi, pus-me ao quente e descansei o sábado ia pedir festa.
Pois é verdade tinha o jantar de Natal do trabalho. Arranjei-me como já não me lembrava, fomos jantar a um sitio de eleição e corremos tascas, só gente nova e eu a lembrar-me da quantidade de pés de galinha que já tenho nem é o corpo.
Esse ainda não está muito disforme, mas a pele do rosto não tão esticada a elasticidade denuncia.
Acabamos na discoteca fomos as primeiras lol começaram a chegar os jovens e eram só mesmo jovens tirando um grupo de homens que deviam ter saído como nós do jantar de Natal.
Mas a música ainda era do meu tempo, não sei mas de lá para cá não devem ter feito nada e os jovens conheciam tudo como se tivessem passado a adolescência comigo ahahah.
Os saltos altos trairam-me e por volta das 4 já não conseguia, mas logo eu que era sempre a última. Fomos para casa e eu numa certeza que plo menos no dia seguinte não iria acordar com dor de cabeça com a cabeça cheia de demónios que é o senão do álcool. 
No Domingo como é costume almoço com os meus pais, mas neste pedi-lhes descanso. 
E assim fiquei todo o dia eu a botija de água quente o ar condicionado os meus lençóis macios e nada de incómodos. 
O telefone tocou...a cadelinha ladrou...ouvi barulho dos meus vizinhos de cima mas nada me importunava.
Decidi estar comigo com as minhas necessidades. 
Apetecia-me estar naquele espaço com uma luz mínima e impossível de tirar a do ar condicionado,  sentir o cheiro do insenso, comer umas castanhas cozidas e vez ou outra passar plo sono.
Realmente a gente só é feliz quando decide mesmo ser.
Não temos que corresponder às espectativas de ninguém a não ser de nós mesmos.
Não temos que estar sempre disponíveis. 
O somatório de pequenas coisas é que faz a nossa vida.
Nesse somatório devemos á vida a nossa melhor conduta de resto devemos a nós o direito de nos fazermos felizes.
E a felicidade são pequenas coisas que nos dão paz.
Tudo o que nos tire a paz já é sofrimento. 
E honestamente já não tenho nem paciência nem mais tempo para isso. 
Gosto das minhas pequenas coisas de paz
Sou forte, simpática, sarcástica ahah tenho paz... trabalho o meu equilíbrio, cumpro a minha humanidade a isto eu chamo de felicidade. 
A vida podia ser diferente a mim calhou-me esta e vou vivê-la o melhor possível. 
Até já....

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